O governo venezuelano disse que a restrição da circulação entre os países foi feita por “medida de segurança
O ditador Nicolás Maduro voltou a colocar o governo Lula em estado de atenção ao colocar seu exército na fronteira com o Brasil. A decisão da Venezuela de promover exercícios militares alarmou governadores da região deixando o Planalto preocupado, segundo dois integrantes do alto escalão da gestão petista. De acordo com informações divulgadas pelo jornal ‘O Globo’, a movimentação de militares venezuelanos na fronteira com armamento, está deixando todos preocupados e a fronteira voltou a ser novamente fechada pelo regime de Nicolás Maduro.
Esta é a segunda vez que o fluxo entre os países é interrompido, afetando especialmente a região de Pacaraima, em Roraima. De acordo com o Itamaraty, o governo venezuelano disse que a restrição da circulação entre os países foi feita por “medida de segurança” e seguirá até esta quinta-feira (23). O Itamaraty ainda informou que o exercício militar do país vizinho trata-se do primeiro exercício do ano do chamado “Escudo Bolivariano”, como é chamada a operação que, de acordo com Maduro, busca “garantir a paz, a soberania, a liberdade e a verdadeira democracia” na Venezuela.
Em uma avaliação do governo, ainda que seja importante estar atento a situação, a movimentação de tropas de Maduro não implica em risco ao Brasil. Venezuela x Brasil? Diante da situação, o Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa, porém, estão monitorando de perto o que acontece em Roraima. O Exército deslocou alguns blindados que já estavam na região para perto da fronteira por “precaução”, segundo fontes do jornal ‘O Globo’. Maduro, por sua vez, não se manifestou sobre o assunto e o presidente Lula ainda não comentou o caso.
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A fronteira com Pacaraima recebeu reforço de militares no fim de 2023 diante da tensão entre a Venezuela e a Guiana na disputa pelo território de Essequibo, região rica em reservas de petróleo e gás. O Exército aumentou o contingente e enviou blindados para Roraima.
O Exército também reforçou o efetivo na região de fronteira com o aumento de 10% das tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia, passando de 27 mil para 30 mil militares.
Na ocasião, o Pelotão Especial de Fronteira de Pacaraima, em Roraima, passou de 70 homens para 130 homens. Além disso, a Força enviou 28 blindados e mais de cem viaturas para Roraima, além de equipamentos e armamentos.
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